segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sonhei olhando nos seus olhos essa noite. Naquele momentoeu tinha certeza que, - tinha que ser você. É, talvez um dia você volte, quem sabe. 
Mais eu, aah, eu vou ficar esperando.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011



Encantamento, foi o que o destacou de todos aos outros. Tornou-o objeto de interesse. A gente se fala, com alguma frequência. Ele me recomenda um livro, comenta sobre um artigo que leu. Vê em mim coisas que eu nem sabia que tinha. Um apreço pelas coisas bonitas. Ricas de vida. Nem sabe que durmo pensando nele. E que, quando eu falei de amor, é que meio que foi virando essa coisa. Ele nem imagina, mas vou dormir abraçado com a vontade que tenho dele. Ele nunca imaginaria, só me vê caminhar por aí. E só caminhando ninguém alimenta um querer tão grande. Ele acha que, tudo bem, só o conheço, mal sabe o tanto que o desejo.


' Como existe amor verdadeiro em tempos de microondas? Em tempos nos quais as coisas começam e terminam sem nem girarem os ponteiros? Tenho medo de esquecer como se dá um abraço, como se eterniza um beijo. Essas coisas que estão se tornando cada vez mais automáticas. Tenho tentado caminhar com calma. Sem me apressar, nem me perder,sem deixar de amar. '



Nunca vi alguém dizer que gosta de mim mais ou menos. Ou eu agrado ou incomodo as pessoas com meu jeito. É que meu jeito é bem diferente. Se eu gosto fica carimbado na minha cara. E se eu não gosto fica estampado no meu rosto e na minha cara de nojinho. Não sei forçar uma cara boa[…] Quem convive comigo sabe direitinho quando tem algo entalado na minha garganta. Já quem não me conhece jamais desconfia. É que, apesar de verdadeira, sou irônica. Tento rir das coisas, de mim, das minhas mancadas. Tiro onda da minha própria cara. E olha que me dou sérios motivos para isso.
Acho que está faltando um pouco de verdade nesse mundo. Falta fé. Falta você acreditar que pode agradar o outro sendo quem é. Sem ter que fazer mágica, já que a mágica está em poder viver bem consigo mesmo. E só.




É um amor assim, daqueles bem bonitinhos, que encabula, que faz sonhar, e suspirar aos quatro cantos da casa, é um amor que faz flutuar no ar, e que tira todo o fôlego que me há.


Daqui a pouco o ano termina. Com a ida dele, chega a expectativa. O desejo de fazer diferente, a vontade de modificar o que não está legal, a ânsia de crescer e abraçar todos os planos do mundo. Finais de ano servem de balanço, de balança. A gente vai e vem, o pensamento viaja, o coração faz retrospectiva, a memória guarda o que foi bom e tenta passar a perna na parte amarga.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011



Tive sorte ao encontrar você. Dei de cara com a sanidade. Coloquei-a em teste. Quase nos perdemos. Das coisas ruins, pode ser que fique o asco. Das coisas boas, algo que sirva de lição. Não sei se sobreviremos a este já-nos-perdemos-de-tudo. Não sei se será, de fato, eterno. Mas de uma coisa eu sei: a consciência e o equilíbrio ficarão em mim. Mesmo falhos, em dias muito nublados. Não queira dar amor só quando há a certeza de que irá recebê-lo de volta. Queira dar amor como um ato involuntário. Tal como respirar. Queira dar amor para manter a si mesmo vivo. Queira dar amor sem importar-se com a pureza do que virá em resposta. Por enquanto, para você, para nós, só alguns simples desejos. Que encontre sua liberdade. Que seus pensamentos voem. Mas que volte para mim, fazendo crescer vontades e flores.

Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas, não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá…

domingo, 11 de dezembro de 2011

Podemos sim.



Sentados à mesa para falar de saudade.
- Poderíamos amar-nos de novo.
Sentados à mesa para falar da vida.
- Poderíamos viver-nos de novo.
Sentados à mesa para falar do passado.
- Poderíamos conhecermo-nos de novo.
Sentados à mesa para falar do futuro.
- Poderíamos um dia sentar-nos à mesa.
  

sábado, 10 de dezembro de 2011



“Intimidade é quando a vida da gente relaxa diante de outra vida e respira macio… Andar descalço, sem medo de ferir os pés…”

sábado, 3 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011