quinta-feira, 28 de julho de 2011



Sobre o amor? Amor é não querer desligar-se nunca do abraço. É sentir saudade todos os dias, inventar assunto pra não ter que desligar o telefone. É xingar. Rir de chorar. É alertar, preocupar. É dividir cobertor, espaço na cadeira de balanço ou um pedaço do sofá pequeno. É esquentar a mão, fazer cafuné, dormir no colo um do outro. Amor é saber esperar, esperar… É não saber se explicar. Sentir medo, ser cúmplice, ter coragem. É sair de casa no meio da noite e se encontrar escondido. É sonhar a semana toda com o fim de semana e o mesmo cheiro, o mesmo abraço, o mesmo beijo. É dar gargalhadas, colocar de castigo, estralar os dedos um do outro, mesmo sabendo que isso vai doer. É provocar e morder a bochecha. É fazer cara de nojo, pirraça, chantagem. É agradar. Não ter medidas. É não cansar. Não cansar da voz, do desespero, da rotina. É ter alguém, um amigo, uma fonte, uma força. É ter você. É ser a gente.

'Não importa o que estou fazendo ou onde estou, a minha lua será sempre do mesmo tamanho da sua.'

segunda-feira, 25 de julho de 2011


Inequação.

Algumas cartas a mais, nada de novo. A mesma temática, a mesma problemática e nenhuma matemática. Não que você possua uma fórmula e, com alguns cálculos, dê um resultado. Talvez até tenha, porém não preciso sabê-lo. O que eu preciso é pouco, dá para se contar nos dedos. Queria que soubesse que há mais de mim além da minha existência. Eu diria que o "eu e você" não é uma simples adição, é uma multiplicação, uma potência. O que "somos" ainda não existe. O que digo, é desconhecido até por mim. Você é a icógnita do meu conjunto universo... vazio. 



domingo, 24 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011


Ela: Fez oque de bom hoje?
Ele: Pensei em Você
00:00, 01:01, 02:02, 03:03, 04:04, 05:05, 06:06, 07:07, 08:08, 09:09, 10:10, 11:11, 12: 12, 13:13: 14:14, 15:15, 16:16, 17:17, 18:18, 19:19, 20:20, 21:21, 22:22, 23:23. 24 horas e um único desejo, você.

"Seja qual for o seu sonho, comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia."

segunda-feira, 11 de julho de 2011


Não sei quem está certo ou errado, se é que isso existe.

O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.
 
 
deixo o som
do teu soul
me tocar
jazzliricamente
sôo azul
como um blues

'De algum modo, sentia que estava ficando meio maluco.
Mas sempre me sentia assim.
De qualquer forma a insanidade é relativa.
Quem estabelece a norma?'

sexta-feira, 8 de julho de 2011


'Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são referências, só. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo o que o amor tem de indefinível.'
 
 
"Se você soubesse como gosto de suas cheganças,
você chegaria correndo todo dia."

quinta-feira, 7 de julho de 2011