Sabe quando a estrada parece comprida e tão cheia de curvas que te assusta não conseguir ver o fim?
Como se a vida se apresentasse como um jogo malicioso sem voltas, um labirinto cheio de arestas, em que o tempo é dinheiro e você tem que se encontrar completamente sozinho. Talvez seja mesmo uma visão pessimista da vida, mas não penso isso dela o tempo inteiro: acredito que essas encruzilhadas aparecem de quando em vez, para nos tirar o sono, nos virar de ponta cabeça e fazer uma pressão tão forte em nosso emocional a ponto de nos desestruturar até o físico. Sei que são necessárias, por que ao fim, elas exigem tanto de nós, que acabamos avançando em dias ou semanas, aquilo que não avançaríamos em meses, quiçá anos. Mas ainda assim dói.Dói porque mudar significa sim ver novos horizontes, aprender e conhecer coisas novas, mas também significa deixar para trás um tempo e uma segurança que não voltam. Além do mais, os novos horizontes são sempre estranhos desconhecidos e há um tanto de medo nisso.
- Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
- Isso depende muito de para onde queres ir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário