Não sei. Mas as esperas em nossas vidas vem se tornando cada vez mais exaustivas. O agora, em seu tempo, se tornou obra-prima inatingível. Porque eu quero a sua realidade pintada com as cores dos nossos segundos. Não queria que o cansaço viesse tomar conta de mim, o ar está ficando pouco. Afetivamente ando em pausas, não gosto desses desajustes, e não pretendo entregar os pontos como das últimas vezes. Pois outrora havia fechado as cortinas do tempo e me escondi.
Por isso meu calendário vez em quando parece findar em seus dias mais leves. Ele quer assim, untar as horas; nos seus minutos. E desde que o conheci renasce em mim girassóis, mas aquieta ainda as dúvidas, aqueles nuances nebulosos de ficar e fugir. Se és meu girassol, anseio florescer todos os dias em seu jardim.

Quero viver desses sorrisos que você me abre, me escancarar daqui, mesmo estando daí. E deslizar nossos pés nesses solos sagrados que unem chegadas. Moldar as minhas, com as suas mãos impreguinadas de nossas digitais. Enlaçando minhas pernas em seu colo assim: Corpo-a-corpo, totalmentes en-tre-gues. Amor, você quer vir junto?
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